A Primeira Festa ANTI, em 2004... Caos, Loucuras, Experimentações, Pirações e de Tudo Aconteceu: So quem foi entenderá...
Serie Nostalgia:
O Texto q segue anexado eh do Redator Joseph Marques, do site cybergoias.com
- Mas, gostaria de inserir alguns comentarios extras dessa Festa " Sabe lá Deus o que Vai acontecer" e acabou acontecendo... e a coisa virou... foi a primeira bandeira hasteada do Projeto ANTI e todo o núcleo.. pessoas e simpatizantes...
- A Foto que tem o texto escrito " ANTI" Representa a festa antes de tudo. É a foto da Respeitosa Senhora q se tornou simbolo do movimento experimental, a principio... quanto proposta do ANTI, com frases filosoficas do tipo " Batidas Não!"...
- Legendário o Evento.. quem foi foi.......
by Joseph Marques:
Poesias, Samba e Sangue by Buff & Satanique Samba Trio; Distúrbios jazzísticos tele-sonoros by Pamda; Fisiologia aritimética, sitaras e rococós by Cochlar; Astrofísica aplicada a música by Quizzik; Fontossínteses com luz e sons Trip-Holo-Down by Omar; Sinestesia Poligometral IDM Áudio-Sintética by Fredy XTC. Tudo isso faz parte do feedback do primeiro volume do ANTI, uma celebração que envolve a musica eletrônica, non-eletrônica, artes plásticas, artes visuais, poesias, amostra de slides, curtas, performances, em caráter de Experimentalismo, que aconteceu em Brasília na noite de 11 de junho, buscando preencher a noite com uma diferente proposta que seja, antes de tudo, uma " experimentação cultural para os ouvidos, olhos e mentes".
Partindo do princípio que a música pode se extender além do dancefloor(pista), e se unir a cultura lounge, a música e a arte e suas várias formas de expressão, o ANTI uniu nesta noite Gustavo "Cochlar" (da extinta banda brasiliense Chantilly), abrindo o projeto, apresentando a sua coleção particular de anti-pop bands e exquisitices, e tocou petardos como " Tortoise" e" Ravi Shankar" para o deguste dos ouvintes.
Logo depois, a banda Satanique Samba Trio (Ex-Luzbel is a Jazz Project) fez um set bizarro e surpreendente, com direito a performance de auto-mutilação (é isso mesmo, sangue jorrando!) do anfitrião da banda e Poeta Luiz "Buff". O cara, após declamar uma poesia, fez um corte no braço que lhe rendeu 6 pontos, em nome do ritual de sangue ao som da banda. E que ótimo som! Elementos da música brasileira, folclore, jazz & macumba juntos na mesma panela.
Foi que então, em meio ao silêncio pós-Satanique, surge o Pamda, banda formada pelo artista plástico e músico Tomás Seferin, Fabrício Morgado e o DJ de Drum n Bass Neto "Amnésia". O Live P.A. do trio orbita entre o Experimental, o IDM, Downtempo, com direito a performances com saxofone, e também o quê eles denominam de "Psicho-Hop".
Ae foi a vez de Cristiano Portilho, vulgo "Quizzik", produtor de IDM/Drill N Bass e participante do penúltimo Red Bull Music Academy assumir os decks. Deixando a pista frenética, Quizzik fez um mix de produções próprias e de outros produtores, entre eles Prefuse 73 e Autechre.
Já eram perto das 4:00 da manhã quando o DJ e produtor Fredy XTC (Frederico Crispim), que já foi residente do Club Apache Lounge em Atlanta e já produziu pelo label Dass Records, começou com o que ele chama de " ultra-experimentações sonoras". Conversando comigo, Fredy disse que busca "Mexer e ativar todas as frequências possíveis dos tímpanos", experimentando junto com a música (IDM, Experimental, Ambient, Glitch), uma série de sonoplastias que vão desde barulhos de máquinas, andróides, computadores, motores, samplers de filmes de ficção científica e video game. Surpreendente.
E pra fechar, quando o sol já estava nascendo, DJ Omar finalizou essa noite extremamente não-convecional, tocando um set finíssimo de Trip-Hop.
E enquanto tudo isso acontecia, os artistas plásticos Hieronimous, Raquel Nava e L. H. Wolf expunham suas obras, e os artistas visuais João Angelini, Caio Luna, Emerson Q e Cell projetavam no telão em forma de " L " suas loucas expressões, que juntos com a música, criavam um ambiente hipnótico.
Segundo os Produtores, O projeto "basicamente é a união dos universos auditivo e visual, em diferentes texturas, onde a música não se limita ao dancefloor, que por sua vez é combinado ou substituído por outras formas, e tem caráter experimental; a música é degustada e digerida de outras formas. Sentir, ver, respirar, escutar, interagir, verbos combinados de uma só vez no projeto ANTI, uma experiência sonora e visual que abrange a música-arte e todos os tentáculos das experimentações possíveis".
E o ANTI continua, já em duas edições confirmadas; em agosto no Club BPM e em setembro no Gates Pub, sempre diversificando com novos artistas plásticos, DJs, VJs e produtores, mostrando que existe muita coisa alem do clichê Techno, House e Trance.
2 comments:
eu estive lá!
putz, rolou uma vontade de mandar outra ANTI, hein??
we could upgrade the lineup.
delta, seth, gengivas, george actv, quizz, amnesia, omar...
vai ter q ser ano q vem, mas acho uma boa a gente se mobilizar.
total experimental clicks n' boings!!!!!!!
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