Monday, November 27, 2006

A Primeira Festa ANTI, em 2004... Caos, Loucuras, Experimentações, Pirações e de Tudo Aconteceu: So quem foi entenderá...











Serie Nostalgia:

O Texto q segue anexado eh do Redator Joseph Marques, do site cybergoias.com

- Mas, gostaria de inserir alguns comentarios extras dessa Festa " Sabe lá Deus o que Vai acontecer" e acabou acontecendo... e a coisa virou... foi a primeira bandeira hasteada do Projeto ANTI e todo o núcleo.. pessoas e simpatizantes...

- A Foto que tem o texto escrito " ANTI" Representa a festa antes de tudo. É a foto da Respeitosa Senhora q se tornou simbolo do movimento experimental, a principio... quanto proposta do ANTI, com frases filosoficas do tipo " Batidas Não!"...

- Legendário o Evento.. quem foi foi.......

by Joseph Marques:

Poesias, Samba e Sangue by Buff & Satanique Samba Trio; Distúrbios jazzísticos tele-sonoros by Pamda; Fisiologia aritimética, sitaras e rococós by Cochlar; Astrofísica aplicada a música by Quizzik; Fontossínteses com luz e sons Trip-Holo-Down by Omar; Sinestesia Poligometral IDM Áudio-Sintética by Fredy XTC. Tudo isso faz parte do feedback do primeiro volume do ANTI, uma celebração que envolve a musica eletrônica, non-eletrônica, artes plásticas, artes visuais, poesias, amostra de slides, curtas, performances, em caráter de Experimentalismo, que aconteceu em Brasília na noite de 11 de junho, buscando preencher a noite com uma diferente proposta que seja, antes de tudo, uma " experimentação cultural para os ouvidos, olhos e mentes".

Partindo do princípio que a música pode se extender além do dancefloor(pista), e se unir a cultura lounge, a música e a arte e suas várias formas de expressão, o ANTI uniu nesta noite Gustavo "Cochlar" (da extinta banda brasiliense Chantilly), abrindo o projeto, apresentando a sua coleção particular de anti-pop bands e exquisitices, e tocou petardos como " Tortoise" e" Ravi Shankar" para o deguste dos ouvintes.

Logo depois, a banda Satanique Samba Trio (Ex-Luzbel is a Jazz Project) fez um set bizarro e surpreendente, com direito a performance de auto-mutilação (é isso mesmo, sangue jorrando!) do anfitrião da banda e Poeta Luiz "Buff". O cara, após declamar uma poesia, fez um corte no braço que lhe rendeu 6 pontos, em nome do ritual de sangue ao som da banda. E que ótimo som! Elementos da música brasileira, folclore, jazz & macumba juntos na mesma panela.


Foi que então, em meio ao silêncio pós-Satanique, surge o Pamda, banda formada pelo artista plástico e músico Tomás Seferin, Fabrício Morgado e o DJ de Drum n Bass Neto "Amnésia". O Live P.A. do trio orbita entre o Experimental, o IDM, Downtempo, com direito a performances com saxofone, e também o quê eles denominam de "Psicho-Hop".

Ae foi a vez de Cristiano Portilho, vulgo "Quizzik", produtor de IDM/Drill N Bass e participante do penúltimo Red Bull Music Academy assumir os decks. Deixando a pista frenética, Quizzik fez um mix de produções próprias e de outros produtores, entre eles Prefuse 73 e Autechre.

Já eram perto das 4:00 da manhã quando o DJ e produtor Fredy XTC (Frederico Crispim), que já foi residente do Club Apache Lounge em Atlanta e já produziu pelo label Dass Records, começou com o que ele chama de " ultra-experimentações sonoras". Conversando comigo, Fredy disse que busca "Mexer e ativar todas as frequências possíveis dos tímpanos", experimentando junto com a música (IDM, Experimental, Ambient, Glitch), uma série de sonoplastias que vão desde barulhos de máquinas, andróides, computadores, motores, samplers de filmes de ficção científica e video game. Surpreendente.

E pra fechar, quando o sol já estava nascendo, DJ Omar finalizou essa noite extremamente não-convecional, tocando um set finíssimo de Trip-Hop.


E enquanto tudo isso acontecia, os artistas plásticos Hieronimous, Raquel Nava e L. H. Wolf expunham suas obras, e os artistas visuais João Angelini, Caio Luna, Emerson Q e Cell projetavam no telão em forma de " L " suas loucas expressões, que juntos com a música, criavam um ambiente hipnótico.

Segundo os Produtores, O projeto "basicamente é a união dos universos auditivo e visual, em diferentes texturas, onde a música não se limita ao dancefloor, que por sua vez é combinado ou substituído por outras formas, e tem caráter experimental; a música é degustada e digerida de outras formas. Sentir, ver, respirar, escutar, interagir, verbos combinados de uma só vez no projeto ANTI, uma experiência sonora e visual que abrange a música-arte e todos os tentáculos das experimentações possíveis".

E o ANTI continua, já em duas edições confirmadas; em agosto no Club BPM e em setembro no Gates Pub, sempre diversificando com novos artistas plásticos, DJs, VJs e produtores, mostrando que existe muita coisa alem do clichê Techno, House e Trance.

2 comments:

Anonymous said...

eu estive lá!

Anonymous said...

putz, rolou uma vontade de mandar outra ANTI, hein??
we could upgrade the lineup.
delta, seth, gengivas, george actv, quizz, amnesia, omar...
vai ter q ser ano q vem, mas acho uma boa a gente se mobilizar.
total experimental clicks n' boings!!!!!!!